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quinta-feira, 29 de abril de 2010
Pulgasari: o Godzilla de Kim Jong-il
Quando você pensa em Kim Jong-il, o querido líder da Coreia do Norte (que - surpresa! - nasceu na Rússia), você pensa em filmes de monstro? Provavelmente não. Durante anos ouve-se dizer que o governante é um cinéfilo, totalmente devoto de Hollywood. Tanto que até se arriscou a fazer cinema!
A história é fantástica. A atriz sul-coreana Choi Eun-hee teria sido sequestrada e levada para a Coreia do Norte, em 1978. O ex-marido dela, o diretor Shin Sang-ok, resolveu investigar o ocorrido e teria acabado sendo levado também.
Lá, os dois supostamente foram forçados a fazer filmes (mas só depois de alguns anos tentando fugir e, por isso, passando um tempo na cadeia). Seria uma tentativa de estabelecer uma indústria desse tipo no país. Sang-ok mais tarde viria a dizer que "odiava o comunismo", mas que teria fingido o contrário para não irritar Jong-il.
Kim Jong-il queria ideias novas. Para ele, o cinema da Coreia do Norte não mostrava nada novo, tudo era igual (o que nos leva à pergunta: não é isso que o comunismo busca?). O caminho para a mudança era, claro, ele mesmo: o líder ajudou a escrever o roteiro do longa-metragem Pulgasari, de 1985.
Pulgasari é um monstro ao estilo Godzilla - mas tem o mesmo tamanho dos humanos. Um dos atores que havia "interpretado" seu similar japonês foi contratado para vestir a fantasia. Inicialmente, o bicho é um aliado do povo - mas depois se vira contra ele, em uma fúria descontrolada.
Muita gente acha que é uma metáfora sobre "o monstro do capitalismo", mas o roteiro é tão confuso que é difícil afirmar com certeza. Tente você mesmo descobrir, assistindo abaixo à íntegra do filme:
A história do diretor Sang-ok na Coreia do Norte é contada em detalhes neste artigo do Guardian. Vale a pena ler.
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